domingo, outubro 18, 2009

2666 - ou mais ainda

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Nos tempos que correm o Bolaño avança.
Não sei se sou só eu, mas aquilo anda devagar. Não consigo ler muito depressa (talvez da falta de concentração, que se tem vindo a tornar permanente) e ando poucas páginas de cada vez.
Terminei o segundo capítulo: já foi a parte dos críticos, acabei a de Amalfitano. Se me pedissem um sumário... não saberia muito bem o que dizer (isto da concentração... enfim).
Para resumir, cheguei à pág. 269 (de um total de 1030). Enfim, a coisa vai, parece que há possibilidades de chegar ao fim - até porque quando (aparentemente ou não) perco o fio à meada, consigo sempre continuar a ler. Haja quem explique os "mistérios" deste livro.

Entretanto saiu o novo do Saramago, o que me deixou roída de inveja. Hmm, logo o "Caim", livro de glosa bíblica, daqueles que eu tanto gosto (impossível não lembrar do "Evangelho").
E isto é um motivo para querer fazer o Bolaño andar mais depressa. Porque se meto o Saramago ao meio já sei que o 2666 vai azedar. Mas depois do semi flop que foi "A Viagem do Elefante" (não é mau, mas esperava mais) este estava mesmo a apetecer.
Enfim, 2666 aqui vou eu. Aguardam-se alvíssaras - e "A Parte de Fate" espera por mim.
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